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Localização: Castro Verde, Baixo Alentejo, Portugal

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Feira de Castro a meus olhos …

Texto informativo-expositivo



Plano – guia do texto “A Feira de Castro”

Introdução:
- Quando se realiza a Feira
Desenvolvimento :
- cultura
-gastronomia
-cheiros
-sentimentos
Conclusão:
- Noite da Feira


É no mês de Outubro que acontece um dos mais esperados fim-de-semana para a população de Castro verde e do Baixo Alentejo. A Feira de Castro!
A Feira começa sábado de manhã bem cedo com o tocar da banda de Castro Verde. Os comerciantes começam a retirar das caixas o que trouxeram para vender. Chegam as primeiras excursões com inúmeras pessoas, os primeiros ranchos folclóricos e grupos corais todos trajados a rigor. Aparece a primeira magia pelo que ansiamos ver.
No parque infantil costuma haver um almoço para as pessoas que chegam de fora, com comida e música tradicional Alentejana.
Muitos emigrantes vêm nesta altura a casa para passarem este fim-de-semana com a família e aproveitarem os dias de festa.
Quando vamos à Feira de Castro, encontramos um mundo de diferentes culturas.
Pessoas africanas que nos mostram a sua arte através de esculturas trabalhadas à mão, como também as trancinhas que fazem no cabelo, arte esta que aprendem desde pequenas.
Pessoas indianas que nos enchem os ouvidos com a sua música, muita dela com o uso de flauta, o barulho dos espanta – espíritos e o cheiro intenso a incenso enchem as suas barracas.
É fácil conhecer as pessoas de etnia cigana, o tradicional “cigano” veste-se de preto. As mulheres vestem saias longas e uma comprida trança no cabelo, o homem usa a barba longa e um chapéu de abas largas e usam muitas jóias de ouro. Habitualmente vendem todo o tipo de vestuário e calçado e cada um faz o seu melhor apregoando pela sua barraca na esperança de ter um bom dia e ganhar algum dinheiro para alimentar a sua família.
Ainda se vê as jarras de barro e as vergas trabalhadas à mão, permanecem os tapetes feitos de pele de animais.
O cheiro a pipocas, algodão doce, farturas e castanhas assadas (tradicionais do Norte), o brilho dos balões coloridos sobre o céu azul, faz-nos entrar num mundo de fantasia e ficar com um brilhozinho nos olhos.
O cheiro a queijo, presunto e enchidos, o sabor das azeitonas e dos bolos regionais, é alguma da gastronomia tradicional que nós Alentejanos podemos oferecer a muitos turistas que vêm de fora.
Os frutos secos e o polvo assado são algumas das oferendas que nos trazem os algarvios.
O som da música chega quando nos aproxima-mos das diversões, é bom sentir que tanto os jovens como os adultos se divertem nos carrosséis.
Há muitas exposições de sensibilização.
Deparei-me com alguns trabalhos feitos por “pessoas diferentes”, mas que são iguais a nós pois têm habilidade para fazer tanto ou ainda mais que nós.
Porém convém cair um pouco na realidade e perceber que não é tudo uma fantasia. O sonho acaba quando de repente, quase sem esperar nos deparamos com crianças a pedir esmola na rua, para poderem comer, ou apenas para satisfação dos pais que os obrigam a fazê-lo.
Mas quando a noite chega, esquecemos tudo e ficamos maravilhados com os enfeites e a iluminação que paira sobre as nossas ruas.



Natália Cordes

3 Comentários:

Blogger Professor disse...

O seu texto parece a feira tem tudo lá dentro. Devia ter optado por um olhar menos abrangente, devia ter-se centrado num pormenor da feira.

P.S. A conclusão devia estar mais desenvolvida.

5 de novembro de 2007 às 13:45  
Blogger Palavras ao Relento disse...

Eu considero que esta é a melhor produção escrita.
ass:Margarida Caetano

19 de novembro de 2007 às 12:19  
Blogger Professor disse...

Avaliação do texto:

Suficiente +


Professores: Paulo e Alice

17 de dezembro de 2007 às 07:08  

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